Tempo, resistências e redes sociais

Olá!

Depois de muitas reflexões (a pandemia ajudou) estou tentando retomar minha escrita para este espaço. Como é um meio de comunicação do meu trabalho enquanto psicóloga, pensei bastante sobre como usar essas ferramentas de uma forma útil mas que não fosse supérflua. E na verdade, a angústia dessa psi que vos escreve é essa: como produzir algo relevante no meio de uma enxurrada de conteúdos de todos os tipos que recebemos todos os dias?

Assisti um documentário que retratava sobre o tempo. Inclusive, super indico (tem na Netflix), chama-se Quanto tempo o tempo tem (2015) e retrata o modo como lidamos com o tempo e me trouxe questionamentos sobre como o aproveitamos e a forma como vivemos. Pois o que podemos perceber é que, mesmo diante de uma pandemia, temos uma imensa dificuldade de desacelerar e sair dessa vida na internet e de estar online.

De forma que eu me questionava sobre a produção de conteúdos e seu consumo e pensava no tempo, na qualidade, na forma, enfim, no investimento que é necessário para produzir algo bom e que seja significativo. Assim sendo, acima de tudo, quero investir em produções aqui que tenham a ver com minhas inquietações como profissional e que mesmo com pouco alcance, seja significativo para aqueles que irão ler. A ideia é um movimento de resistência mesmo a todo conteúdo massificado presentes nesses meios e que utilizemos as redes para promover, de alguma forma, resistência e criatividade.

Provavelmente, os escritos não terão uma regularidade assertiva. Mas espero que, sempre que possível, seja uma grata surpresa para você ler tomando uma café, pois serão fruto de afetos a partir das minhas vivências enquanto psicóloga, mas também de uma pessoa tocada por este mundo tão complexo e ao mesmo tempo tão simples que vivemos.

Se eu conseguir tocar uma alma, já estarei feliz!

OBS.: Sim, o conteúdo ficará apenas aqui no blog por enquanto. A razão é simples: mais espaço e qualidade. #paz